Gente, Juju tá sentando!

Dia desses tava com Jujú no colo e resolvi sentá-la na cama para ver como ela se saía. E não é que a danadinha se sustentou um tempinho? kkkkk Com isso o coração da mamãe babona aqui ficou todo alegre.
Já havia tentado outras vezes, mas ela sempre ficava molinha. E desta vez ela me surpreendeu com faz todos os dias. Na hora que ela ficou sentadinha corri pra fotografar. Com a câmera na mão chamei o nome dela e ela olhou. Ai o resultado foi esse aqui em baixo.

Tentei tirar mais fotos, mas ai eu já estava exigindo demais do meu bebê. Peguei ela no colo, beijei, abracei e dei parabéns por ela estar se superando e surpreendendo a mamãe. Ela ficou encantada em ficar sentada. O sorriso ia de orelha a orelha como se quisesse me dizer "olha, mamãe, eu consegui sentar". :D
Meu bebê já não é mais tão bebezinho assim. Já, já começa a engatinhar, falar, andar.
O tempo passa tão rápido. Parece que foi ontem que eu te vi nascer. Meu bebê, meu amor, minha vida. Mamãe está com você em todos os momentos para ver esta e muitas outras conquistas que virão.

A suspeita se confirmou

Minha menstruação sempre foi certinha e desde que iniciei minha vida sexual fazia uso de anticoncepcional, além de usar preservativo. Porém, certo dia, minha regrinha atrasou. Os dias foram passando e nada dela chegar. Eu, já preocupada, fiz um exame de sangue para comprovar que não era nada do que estava pensando. Eu estava tão confiante que não falei nada sobre o exame para ninguém. Nem mesmo para Diogo. Imaginei ser um atraso besta e não queria preocupar ninguém com suspeitas.
Três dias depois do exame eu poderia receber o resultado por telefone. Naquele dia eu estava na Universidade, sozinha, e não parava de pensar naquele resultado que poderia mudar minha vida. Muito ansiosa, resolvi ligar. A atendente perguntou meu nome, eu falei e então ela disse: "O resultado deu positivo. Parabéns!".
Na hora eu não sabia como agir. Queria rir, chorar, gritar... Sentei num banquinho da Universidade. Passei segundos, minutos, horas pensando no que fazer e no rumo que a minha vida tomaria depois daquele resultado. Sempre fiz planos para minha vida, mas ser mãe nunca passou pela minha cabeça.
Na hora achei que tudo estava perdido. Iria atrasar o curso que eu tanto lutei para fazer. E como iria criar uma criança se nem trabalho estável eu tinha? Quanto mais eu pensava mais tinha certeza que não estava pronta, mas sabia que teria que encarar.
Na hora de dar a noticia para Diogo pensei e selecionei minunciosamente cada palavra. Ele estava trabalhando naquela tarde. Quando ele atendeu o telefone fiquei sem reação e todas as palavras ensaiadas fugiram da minha mente. Só consegui falar "Diogo, estou grávida". Senti um alívio imediato em ter divido aquela notícia. Ele ficou surpreso, lógico, mas falou palavras que me confortaram.
Apesar do resultado positivo demorei para acreditar que seria mãe. Só na segunda ultrassonografia onde escutei o coraçãozinho da bebê é que a ficha caiu. Hoje, vejo que o resultado positivo daquele exame mudou não só a minha vida como a de toda a família e uniu ainda mais eu e Diogo que é um exemplo de homem e um grande pai.

Vacina de 02 Meses

Obrigatoriamente o bebê tem que tomar 04 vacinas aos 02 meses de vida. As vacinas são as seguintes:

1. Pentavalente: Do tipo injetável e protege o bebê contra cinco doenças (Difteria, Tétano, Coqueluche, Meningite e Hepatite B)
2. Poliomielite: Do tipo gotinha e protege contra a Poliomielite ou Paralisia Infantil.
3. Pneumococo: Do tipo injetável e protege o bebê contra infecções causadas pela bactéria responsável por doenças como Pneumonia, Meningite e Bacteremia.
4. Meningococo: Do tipo Injetável e previne contra doenças causadas por alguns tipos de bactérias que causam infecções.

Alguns bebês não sentem nenhuma reação aos tomá-las, entretanto, outros podem apresentar febre, falta de apetite, além da dor e vermelhidão na coxa. Não são todas as vacinas que causam reações, das quatro acima apenas a Penta pode apresentar algum tipo de reação nos bebês.
Julinha se encaixou no grupo dos bebês que apresentaram reação. Depois de tomar vacinas tratei de dar logo Paracetamol Baby (recomendação da pediatra), porém em poucas horas ela já estava com febre e sonolenta, além de chorar com dores nas coxas.
No mesmo dia fiz compressa gelada (que tem ação anestésica) e no dia seguinte fiz compressa quente (que ajuda a aumentar a circulação). Ela ficou bem enjoadinha e não queria ficar no braço, pois as perninhas estavam doloridas. Só mamava se fosse deitadinha porque não aguentava ficar no colo. Passei a noite em claro com ela tendo febre.
No dia seguinte às vacinas, ela amanheceu melhor, apesar da dor nas perninhas. Estava contente e mais esperta. Na coxa esquerda ficou um bolinho que foi se dispersando com o passar dos dias. Se não me engano, foi no local que ela tomou a penta.

Furando a orelha

Primeira foto de Julinha com a orelha furada

Devido à cirurgia de polidactilia feita com 1 mês e 02 dias resolvemos adiar um pouco a dor de furar a orelhinha dela. Esperamos ela se recuperar bem e com dois meses de vida colocamos o brinquinho. Na hora de furar ela chorou, lógico, mas como não é manhosa, nem chorona, uns cinco minutinhos depois já estava sorrindo exibindo a orelhinha enfeitada.
Senti uma dó da minha Jujú furando a orelha, mas tinha que furar, pois quanto mais tempo passasse mais a cartilagem ia ficando grossa e mais doeria.
Para a recuperação utilizei álcool a 70% cerca de 02 vezes ao dia até que cicatrizasse.
Queria furar o quanto antes, pois mesmo vestindo ela toda de rosa ou lilás algumas pessoas ainda perguntavam "seu bebê é menino ou menina?". Aff! Ou o povo não prestava atenção ou perguntavam só de pirraça. Agora, nossos problemas estão resolvidos. Quem perguntar se é menino ou menina vou dizer "meu bem, não tá vendo a orelha dela furada, não?". #PovoBesta.

Cabelo Caindo

Com um mês os cabelos de Julinha começaram a cair. Isso é natural em bebês. A cada semana ela ficava mais carequinha, principalmente atrás onde na parte da cabeça que ficava em contato com o colchão. Dos lados também caíram ficando só uma mexa no alto da cabeça e uma espécie de franjinha na parte da nuca.
Eu tinha muito cuidado cm olhinhos dela, pois caía tanto os cabelinhos dela que volta e meia tinha um no rostinho dela.

Cabelinhos começando a cair (1 mês)

Com mês meses os cabelinhos foram parando de cair e com quatro meses já não caem mais. Conforme ia parando a queda novos (e muitos) cabelinhos nasciam. Só as mechinhas do centro da cabeça e da nuca que não caíram e estão maiores que o resto do cabelo.

Cabelos parando de cair (3 meses)

Cirurgia de Polidactilia

Depois de todos os exames feitos marcamos a cirurgia de Julinha para tirar o dedinho cabido que nasceu em cada pé. Ela fez vários exames de sangue, raio X, etc. Como fomos atrás dessa cirurgia quando ela tinha nascido Júlia fez a cirurgia com 1 mês e dois dias.

Júlia com o dedinho cabido

Momento Pré Cirurgia
Depois de saber o dia exato da cirurgia eu comecei a ficar triste, abatida, pois não queria que minha filhota precisasse passar por aquilo. Eu sabia que era para o bem dela e seria melhor ela extrair os dedinho ainda bebê para evitar problemas futuros. Porém, mãe é mãe e se preocupa de qualquer forma.
Semanas antes eu não conseguia controlar o choro. Sempre que olhava pra minha princesinha imaginava o momento da cirurgia. Um bebê tão novinho já precisando de cirurgia é doloroso para qualquer mãe. Fiquei abatida mesmo, mas tentava me distrair e imaginar coisas boas.
O dia que antecedeu a cirurgia, foi o ápice do meu chororô. Não comi direito muito menos dormi. Foi uma noite em claro literalmente. Ela faria a cirurgia de jejum e só poderia mamar até a meia noite, depois disso, nem água poderia ser oferecido.

Momento Cirurgia
O dia amanheceu bonito indicando que algo bom aconteceria. O sol brilhava com toda força mandando boa energia. Jujú estava um pouco irritada, pois estava com fome. No caminho do hospital ela já começou a dar seus primeiros sinais.
Chegamos antes da hora prevista, por volta das 06:30 h. Eu ficaria sozinha com ela, apenas um acompanhante era permitido. Fomos chamadas para preencher formulários e prestar algumas informações. Lá fui informada que permanecer na sala de cirurgia até o momento da anestesia, depois disso teria que esperar em outra sala.
Por volta das 09h da manhã nos chamaram. Júlinha seria a primeira por ser a mais novinha das crianças (1 mês e 2 dias). Fomos para uma salinha reservada para as mães e as crianças. Uma espécie de sala de preparo. Minha filha já estava muuuito irritada de fome e não poder comer. 9 horas sem comer pra um bebê que apenas mamava era muito tempo. O que nos salvou foi a chupeta que levei para distraí-la. Ela chupava o bubú com tanta força na esperança de sair algo que a alimentasse que de tanto insistir ela dormia. Eu me sentia aliviada quando ela tirava essa sonequinha.
Na salinha onde as mamães esperavam chamar as crianças eu fiquei muito tranquila. Meu estado emocional mudou e eu procurava não pensar na cirurgia para não cair no choro. Algumas mães que também esperavam chamar seus filhos choravam e algumas crianças também ao ver suas mães emocionadas. Procurei conversar com Julinha, embora muito pequena sabia que ela entendia o que eu falava. Abracei e beijei muito tentando passar conforto e tranquilidade.
Começaram então a chamar as crinças para realizar a cirurgia. Dois cirurgiões estavam atendendo em salas separadas para dar mais agilidade nas cirurgias. As crianças do outro médico começaram a entrar primeiro. Na sala elas esperavam seus filhos serem anestesiados e quando estavam "dormindo" elas voltavam para a salinha que eu estava. Na volta elas choravam muito. Me dava vontade de chorar ao vê-las chorando.
Chegou então a hora de Julinha entrar. Caminhamos por um corredor até chegar a sala que ela ficaria. Ao chegar coloquei ela sobre a mesa e fui conversar com o médico. Ele me explicou que a cirurgia seria rápida (cerca de 20 minutos) e simples, tendo em vista que os dedinhos que seriam extraídos não tinham ossos.
Ainda na sala não contive as lágrimas e me emocionei. Dei um beijo nela já desacordada e voltei para a sala que estava anteriormente para esperar a cirurgia acabar.

Em cada depois da cirurgia

Muitas coisas passaram pela minha cabeça entre elas a solidão de naquele momento me sentir sozinha, desamparada, sem alguém pra me dar força. Meu choro não tinha controle. Liguei para o papai e informei que a cirurgia já estava sendo realizada.
Exatos 20 minutos depois a enfermeira me mandou ir até a enfermaria, pois a cirurgia já havia acabado e eu poderia ficar com ela. Ao chegar lá, me emocionei ainda mais ao vê-la dormindo com os dois pezinhos enfaixados. Beijei, cheirei e conversei pra ela acordar. Uns 10 minutos depois ela acordou com muita fome e eu pude dar mamá. Por volta das 13h do mesmo dia pudemos ir embora. Quando recebi a notícia que ela estava de alta fiquei alegre :D.
Chegando em casa ela chorou um pouco com dor, mas dei remédio e ela dormiu muito. O pós-operatório foi tranquilo. A cicatriz tá sumindo aos poucos e segundo os médicos conforme ela for crescendo a tendência é não dá pra ver a marquinha dos pontos.

Dermatite

Pouco antes de completar um mês aparecer uns caroçinhos no rosto e no peito de Júlia e conforme os dias passavam eles só aumentavam. Alguns dias eles ficavam tão irritados que pareciam espinhas. Suspeitei então que fosse calor, mas não tinha certeza. Como sempre que tenho dúvidas recorro ao Google, desta vez não foi diferente.

De acordo com os sites que li esses caroços aparecem em alguns bebês são chamados Dermatites e aparecem devido ao calor, que era o caso da minha princesinha. Como ela era muito novinha não sabia se podia dar banhos ou deixar sem blusinha. Conversei então com uma enfermeira pra tentar sanar minhas dúvidas. Ela falou que não era bom deixá-la sem blusa, pois os pulmões dela deveriam ficar protegidos e quentinhos para que se desenvolvessem, porém eu poderia dar banhos, não muuitos banhos, mas 3 durante o dia, por exemplo. 

Os banhos estavam ajudando, mas o rostinho dela ainda continuava vermelhinho e ela ficava agoniada quando elas coçavam. Fui para a pediatra e ela me disse que os caroçinhos eram mesmo do calor e que eu poderia dar mais banhos durante o dia e deixá-la sem blusa sem problemas. (Aiaiai, esse povo só me confunde!) Questionei  se poderia mesmo deixar ela sem blusa e ela afirmou que não teria problema algum. Além disso, recomendou uma pomada chamada Berlison para ser aplicada 3 vezes ao dia. 

A rotina era a seguinte: Eu dava três banhos por dia e passava a pomada em seguida. No banho depois do almoço eu deixava ela sem blusa porque era o período mais quente do dia. Com os dias foi melhorando, o rostinho ficou lindo novamente e a mamãe ficou mais feliz. 

Mamas feridas

Quando Julinha nasceu pegou o seio de primeira. Mas com o passar dos dias ela só queria mamar em um dos seios. Eu insistia em oferecer os dois igualmente, mas ela só queria o esquerdo. Eu sofri um muitinho de início, mas com um muuuitão de insistência ela pegou os dois igualmente. Quando ainda novinha uma mama dava conta de suprir a fome dela, mas conforme ela crescia para se satisfazes ela teria que pegar os dois seios igualmente.
Foi uma fase bem difícil, confesso, pois desde o início eu planejava amamentação exclusiva até, pelos menos, os 06 meses de idade. E, pra acabar de completar minha mama estava ferindo (e muito) e pra variar mais ainda a mama direita era a situação mais crítica (para o meu desespero!). Não lembro muito bem, mas ela começou a dar os primeiros sinais de machucado com mais ou menos uma semana que Julinha nasceu.
Eu me esforçava para amamentá-la, mas a dor era surreal. Na maioria das vezes eu chorava literalmente quando ela mamava. E contando que quando recém-nascido, o bebê mama cerca de 40 minutos eu chorava bastante, aff! Tive então a brilhante ideia de dar o seio esquerdo e desmamar o direito enquanto o coitado se recuperava, porém o bendito esquerdo também feriu. Aiaiai! O que fazer? Tive então a mega ideia de desmamar os dois achando que o problema estava resolvido. Engano besta!
Ela mamava muuito e eu não dava conta de desmamar o suficiente e por mais que eu me esgoelasse de chorar pra ela mamar eu não suportava a dor. Fiquei tão triste, deprimida mesmo. Pois teria que complementar a alimentação dela com L.A. (leite artificial) e eu não queria. Me desdobrava dia e noite desmamando direto para que ela tivesse leite suficiente para tomar, mas não conseguia. Até desmamando doía.
Com aproximadamente um mês eu me rendi e, depois de pesquisar resolvi complementar com o Nestogeno, que não é muito fico em gordura. Ela gostou de primeira e pegou a mamadeira de primeira também... Confesso que eu queira que ela não gostasse do Nestogeno nem pegasse a mamadeira. Ela me surpreendeu!
Ganhei uma pomada para passar nos mamilos e tomava banho de sol. Com o tempo foi melhorando e ela voltou a mamar igualmente nos dois seios, mas eu continuei a dar o Nestogeno depois de algumas mamadas. Com o tempo eu fui voltando a sorrir, pois meu bebezinho estava mamando novamente e crescendo forte e saudável.

Dormindo a noite toda

Ainda com poucos dias de nascida Julinha começou a querer dormir a noite toda sem acordar pra mamar. Eu, adorei a ideia dela só acordar no outro dia. Mas fiquei preocupada, pois segundo algumas pesquisas que fiz, o bebê só começa a dormir a noite toda a partir dos 2 meses. E a minha filhota com menos de um mês, já estava querendo seguir no embalo. Me veio a dúvida se eu deveria acordá-la pra comer ou não.
Procurei, então ajuda de outras mães, além de falar com dois pediatras e outras pessoas do ramo. As mães com quem conversei me disseram que eu deveria, sim deixar Júlia dormir a noite toda, pois se ela não acordava durante a noite era porque não sentia fome. De acordo com os profissionais da saúde, enfermeiras, etc., eu não deveria deixar ela dormir um período muito longo sem comer, pois ela poderia ter queda na taxa de glicose no sangue (hipoglicemia) que em casos mais graves pode causar convulsão (ao saber disso fiquei chocada Oo). Já os pediatras me aconselharam a deixá-la dormir, pois se eu acordasse-a para mamar como mandaram com o tempo ela ficaria acostumada e acordaria durante a noite mesmo sem ter fome.
Eu fiquei sem saber o que fazer. Afinal, deveria deixá-la dormir ou não? Resolvi fazer um teste. Acordava ela de três em três horas a noite e dava mamar. Ela mamava bastante, mas demorava um pouco para sugar dormindo. Com o passar dos dias parei de acordá-la e notei que ela tava acordando em horários fixos. Os mesmos horários que eu costumava dar mamar pra ela dormindo.
Pesquisei mais e mais na internet, li relatos de outras mães e optei por deixar ela dormir à vontade. Eu a alimentava bem antes de dormir então fiquei mais tranquila. Ela dormia entre as 7 e 8 horas e acordava por volta das 4 horas da manhã (mamando muuuito).

Polidactilia (06 dedinhos em cada pé)

Ao nascer, percebemos que Julinha tinha um dedinho a mais em cada pé. Como assim a minha bebê tinha 06 dedos em cada pezinho? Não queria acreditar.Na hora não acreditei, fiquei chocada, desesperada, triste. Ninguém na minha família era polidáctilo, como ela foi nascer com isso?! Logo, o desespero aumentou e comecei a pensar um monte de besteiras ("minha filha não vai querer andar de sandália para não mostrar o dedinho a mais"; "Na escola ela vai ser apelidada"...).

Conversando com a pediatra da maternidade ela me disse que com uma cirurgia o dedinho poderia ser retirado  e talvez não ficasse a marquinha, podendo assim o pezinho dela ficar perfeito. Ela me orientou a procurar o SUS o quanto antes, pois quanto mais cedo a cirurgia fosse feita, mais rápida seria a cicatrização e menor as possíveis cicatrizes.

Conversando com o papai e os avós decidimos optar por fazer a cirurgia com ela ainda novinha para que ela não tivesse problemas quando começasse a andar, etc. Fomos então em busca de um hospital do SUS e marcamos a cirurgia. Ela faria quando estivesse com mais ou menos um mês de vida. 

Pensei "que bom que minha filha vai tirar aquele dedinho cabido do pé" (rsrsrsrs), mas depois só imaginava ela tendo que fazer uma cirurgia tão novinha. Que judiação! Fiquei muito triste. Além disso, ter que ser furada inúmeras vezes para fazer exames, enfim. Meu coração estava partido em mil pedacinhos. Foi muito difícil.

Depois de tudo certo com os exames e a data da cirurgia só restava esperar o dia chegar. Mas a cada dia que passava eu ficava mais triste com a cirurgia. Eu sabia que era para o bem dela, mas não queria que minha bebê sofresse. Recebi muito apoio, principalmente do meu esposo e procurei não ficar pensando pelo lado negativo. No fim, tudo daria certo.

Dia dos Pais com Descobertas!

Finalmente a primeira postagem de muuitas que virão! E não há dia melhor para colocar o blog no ar que o Dia dos Pais. No primeiro dia dos Pais do Papai, ele (infelizmente), não pode ficar com Julinha, mas é por uma causa nobre.
Entretanto, hoje, aconteceu uma descoberta que me deixou felicíssima! Enquanto estava amamentando a princesa Julinha, ela abriu a boca e tchan ran... uma coisinha branca me chamou a atenção. Dei um leve sorriso e resolvi abrir a boca dela novamente pra ter certeza se era realmente o que eu pensava.  Demorei um pouco pra ter certeza, pois ela não queria me deixar ver. Porém, insisti e a confirmação veio em seguida: o primeiro dentinho dela nasceu... #QueLindo!
Depois de muuuito sorrir de felicidade, resolvi tirar fotos deste momento, mas ela deixou? Não! Ela só quer saber de ficar com a mão na boca.

Enfim, é isto. Dia maravilhoso. Coração à mil. Mamãe feliz. E Jujú com sorriso de um dente só.